Como observámos em Fjord Trends de anos anteriores, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o propósito e a ética das organizações para as quais trabalham e cujos produtos ou serviços usam. Mais recentemente, a palavra “privilégio” está em todo o lado, potenciada pelo movimento Black Lives Matter e incontáveis discussões calorosas sobre injustiça racial. Enquanto isso, as históricas desigualdades entre ricos e pobres, velhos e jovens, homens e mulheres e diferentes grupos étnicos passaram a ser fortemente enfatizadas, pois o impacto da Covid-19 foi sentido de forma desigual em todo o mundo.
Identificámos o crescente interesse das empresas em atender às necessidades de todos os stakeholders nas Fjord Trends do ano passado. À medida que isto passa a ser o normal, as questões sobre a gestão dos stakeholders - como a proteção contra a perda de direitos dos trabalhadores, clientes ou acionistas - tornam-se o foco de discussão, aumentando como nunca antes a importância da gestão de narrativas.
As empresas precisam de definir como lidar com narrativas polarizadas e de que lado da história, se algum, se querem posicionar. Com a desigualdade a surgir no topo das discussões, o que as empresas fazem a esse respeito e como falam sobre o tema é muito importante. Mas dominar a arte de criar uma narrativa nunca foi tão difícil.