Serão necessárias novas soluções para as empresas entregarem experiências longe de seus espaços físicos onde antes consumidores e marcas interagiam. E com uma mentalidade inovadora, é possível fazer isso de maneira segura. Um bom exemplo é o shopping virtual lançado pelo luxuoso centro de arte K11, em Shangai, que permite fazer um tour pelas 46 lojas diferentes e comprar – tudo via WeChat.3
À medida que as empresas exploram novas experiências, surgem desafios imediatos a considerar. Primeiro, as marcas precisam entender como a absorção de informação mudou. Aquelas que confiavam na exposição decorrente de padrões de comportamento estabelecidos há tempos – por exemplo, pessoas viajando fisicamente de um lugar pra outro – precisam buscar formas de ganhar mais visibilidade.
Em segundo lugar, as marcas precisam olhar para o fato de que o ato de fazer compras foi pulverizado em muitos micromomentos ao longo do dia e em vários dispositivos. As mídias sociais serão o condutor para muitos desses momentos e deverão influenciar as pessoas a comprar.
Terceiro, elas precisam replicar ou substituir o toque físico pelo digital. Em alguns casos, investir em reprodução detalhada ajudará a dar às pessoas o que elas necessitam para tomar a decisão.
E por último, as marcas devem encontrar maneiras de entregar satisfação por meio de abordagens imersivas. Recriar experiências out-of-home dentro de casa com novos dispositivos, por exemplo, permite às marcas trazer um pouco de magia para a plataforma de ecommerce comum.