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Mulheres Inspiradoras: conheça Clarissa Toraci
2 março 2022
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2 março 2022
No mês de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, vamos compartilhar histórias de mulheres e suas autobiografias, para transformar seus depoimentos em inspirações e dar voz e protagonismo a elas.
A primeira história de Mulheres Inspiradoras é da Clarissa Toraci, que é Marketing Transformation Senior Manager na Accenture Interactive e teve sua promoção durante sua licença maternidade.
“A questão da maternidade sempre foi uma dúvida para mim, desde quando entrei na Accenture em 2010. Naquela época, eu não sabia se conseguiria conciliar o trabalho em consultoria e a vida em família. “Como isso impactaria a minha carreira? Como vou dar conta de tudo?”, eram os questionamentos que passavam pela minha cabeça. Afinal, eu tinha poucos exemplos de mães na minha área.
Felizmente, ao longo dos anos, muita coisa mudou. Vi que estava em uma empresa preocupada com essas questões - que não eram exclusivamente minhas - e disposta a mudar esta realidade.
Posso dizer que tenho orgulho da transformação que vem sendo realizada na Accenture em apoio à liderança feminina, diversidade e bem-estar, e sou o exemplo de uma situação que nunca tinha visto antes. Minha jornada para ser mãe foi bem desafiadora. Passei por um processo de fertilização in Vitro no começo da pandemia, em 2020, mas mesmo entre doses de hormônios e diversas idas à clínica, sempre contei com o apoio do time.
Poucos meses depois, tive a incrível notícia que estava grávida. Mesmo muito feliz com o “beta positivo”, eu enfrentava um outro desafio na minha carreira: grávida, no meio da pandemia, em um novo modelo de trabalho e me dedicando em um case para promoção à vaga de gerente sênior.
Minha filha, Gabriela, nasceu em abril de 2021, e em maio eu recebi a notícia da minha promoção. Me lembro que ao comentar com a minha família e amigos, o principal comentário que ouvi era: “uau, você foi promovida durante a licença maternidade!”. Parece mentira, mas um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que metade das mães são demitidas até dois anos depois da licença maternidade.
Posso afirmar com orgulho que no meu caso aconteceu completamente o oposto. Em outubro de 2021, quando a minha licença terminou, eu não me sentia preparada para retornar ao trabalho e pedi três meses de LOA (Leave of Absencel). Mesmo com a decisão em cima da hora, me deram essa oportunidade sem remediar.
Por fim, eu espero que a minha história inspire outras mulheres que tenham dúvidas sobre a maternidade por medo de atrapalhá-las em suas carreiras e que sirva de estímulo para outras empresas e lideranças para apoiarem seus talentos em decisões tão importantes como essa.”