A importância da inclusão e da acessibilidade para as pessoas surdas

Guilherme Luis Otero é product designer |UX.  Na empresa desde 2021, ele conta sua história para celebrar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência:

"Nasci com minha capacidade auditiva preservada, mas tive meningite com 1,5 anos de idade e adquiri surdez bilateral. Iniciei um tratamento realizado pela fonoaudióloga Dra. Regina Bueno, com técnicas de estímulos precoces dos 2 aos 6 anos. Posteriormente, fui acompanhado pela Dra. Valderez Paes Leme, em que aprendi técnicas de oralização.

Com todo o suporte dos meus pais e dos meus irmãos, consegui me tornar um “surdo oralizado”. O que me permitiu frequentar escolas normais na infância. Em 2003, iniciei a graduação em Desenho Industrial e acabei atuando como intérprete de libras em um projeto de inclusão social na faculdade quando concluí o meu MBA em "branding".

Língua de sinais

Hoje, a oferta do ensino de libras na educação básica já é obrigatória. A utilização da língua de sinais é uma forma de garantir a preservação da identidade das pessoas e comunidades surdas. Sem dúvida, contribui bastante para a valorização e reconhecimento da nossa cultura.

Processo seletivo e ambiente de trabalho

Consegui passar nas etapas do processo seletivo e me lembro que, na época, conversei com o diretor de UX da Concrete e havia um intérprete na reunião. Foi um gesto verdadeiramente humano,

A Accenture oferece cursos gratuitos para os funcionários aprenderam a língua de sinais para se comunicarem com outros colegas surdos na empresa. Isso é um grande diferencial, essencial para a interação.

Trabalhar na Accenture é uma ótima oportunidade. A empresa proporciona crescimento profissional, inclusão social, bastante aprendizado para a carreira, colaboração com a equipe e acessibilidade digital.