No desenrolar da crise da COVID-19, a resiliência dos sistemas tem sido testada como nunca. Os líderes de TI e de negócios devem garantir que suas organizações possam continuar operando durante essa disrupção sem precedentes, abordando rapidamente a estabilidade de processos críticos de negócios e sistemas subjacentes.
A resiliência de sistemas descreve a capacidade de um sistema operar durante uma grande disrupção ou crise, com impacto mínimo nos negócios e processos operacionais críticos. Isso significa evitar indisponibilidades, mitigar seus impactos ou recuperar-se deles. Nossa definição de sistemas inclui aplicativos, segurança, arquitetura, dados, nuvem, infraestrutura e rede.
O desafio imediato: Operar numa nova realidade
As empresas estão operando numa nova realidade que exerce grande pressão sobre seus sistemas.
- Riscos de continuidade de negócios, incluindo disrupções na cadeia de suprimentos, mudanças nas formas de contato do cliente, indisponibilidade de recursos críticos e lacunas nos protocolos de continuidade de negócios.
- Picos nos volumes de transações (ex.: devido a uma mudança das compras físicas para digital) ou quedas bruscas na demanda.
- Monitoramento, relatórios e tomada de decisão com dados em tempo real para atender às necessidades imediatas dos negócios num ambiente dinâmico.
- Desafios com a produtividade da força de trabalho devido ao trabalho remoto, quanto à conectividade e segurança.
- Riscos de segurança, incluindo o combate aos maus atores que inevitavelmente procurarão tirar proveito de indivíduos e organizações.
A maioria das empresas apresenta uma defasagem significativa
Com base em nossa pesquisa, a maioria das empresas já está começando com uma defasagem significativa na resiliência dos sistemas. Em 2019, a Accenture realizou uma ampla pesquisa com 8.300 empresas, que revelou que apenas uma pequena minoria decifrou o código de resiliência de sistemas.